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  • Rafael Marques Barboza

Desenhar ouvindo música


Algumas semanas atrás, eu fiz esse desenho de contorno cego no meu diário. Pode parecer um pouco demorado da minha parte, mas só agora, eu notei o quanto eu gosto de desenhar ouvindo música. Em especial, música eletrônica. Às vezes, música clássica.


Há uma coisa em comum entre o desenho e a música. Essa coisa chama-se ritmo. Note que desenhar tem um ritmo. Você coloca o lápis no papel e ao manuseá-lo sobre tal, uma linha, um ponto, um traço, o que quer que seja ganha vida sobre a folha. Torna-se tangível. Em dado momento, essa linha encontra outra e outra e dá um ritmo para o trabalho. Claro que quem dita o ritmo somos nós. Porém, e quando ainda não temos um ritmo próprio? Então, é preciso encontrá-lo.


Da mesma forma, embora diferente, toda música tem um ritmo. Um nota encontra outra e outra e o ritmo se dá. Para Paulo Caruso, “a música é o desenho pra cego. Ela tem uma outra linguagem, uma outra capacidade de informar a respeito dos acordes e da sonoridade."


Quando você une as duas coisas, desenho e música, isso funciona como uma espécie de terapia. É uma combinação de arte que vale a pena cultivar.

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