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  • 4 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Aqui está um trecho da canção Enquanto Houver Sol do Titãs, que vale a pena roubar. No sentido de pegar para si. Apropriar-se. Foi pensando nisso que fiz essa foto e compartilhei no Instagram. Para que outras pessoas roubassem essa ideia também. Além disso, havia um sol tão lindo entrando pela janela do quarto e invadindo toda a casa. Quando a música soou no meu fone de ouvido, me fez cócegas nas orelhas. Foi um sentimento bom. Verdadeiro. E algo que é verdadeiro merece ser dividido.


Hoje, eu me peguei pensando: qual seria a melhor maneira de fazer um caminho, se não for caminhando por ele? É possível fazê-lo de outra forma? A verdade é que eu não sei a resposta para estas perguntas. Tenho muitas dúvidas, inclusive. E sinto que há inúmeros caminhos que preciso explorar. Entre tantos questionamentos, algo me diz que você também deve se sentir assim. Sem resposta para tais perguntas, sem saber como fazer o caminho ou qual tomar. E está tudo bem. Ou melhor, vai ficar tudo bem! Vamos avançando aos pouquinhos. Passo a passo. Devagar, porém de modo contínuo.


Como escreveu o poeta espanhol Antonio Machado, de forma até muito similar com o que vimos na canção do Titãs no início do texto: “caminhante, não há caminho, o caminho se faz ao caminhar." Assim, seguimos adiante. Sem medo do desconhecido.


A única coisa que nós (você e eu) devemos ter medo é daquilo que Augusto Cury escreveu no seu livro Vendedor de sonhos: "Não tenha medo do caminho, tenha medo de não caminhar!" Ok? Ok.


Eu gosto de pensar que o caminho é um processo que se constrói a cada passo. Pegada por pegada. Como fazem as formiguinhas quando carregam as folhas para dentro do seu ninho.

  • 6 de mai. de 2020
  • 1 min de leitura

Algumas semanas atrás, eu fiz esse desenho de contorno cego no meu diário. Pode parecer um pouco demorado da minha parte, mas só agora, eu notei o quanto eu gosto de desenhar ouvindo música. Em especial, música eletrônica. Às vezes, música clássica.


Há uma coisa em comum entre o desenho e a música. Essa coisa chama-se ritmo. Note que desenhar tem um ritmo. Você coloca o lápis no papel e ao manuseá-lo sobre tal, uma linha, um ponto, um traço, o que quer que seja ganha vida sobre a folha. Torna-se tangível. Em dado momento, essa linha encontra outra e outra e dá um ritmo para o trabalho. Claro que quem dita o ritmo somos nós. Porém, e quando ainda não temos um ritmo próprio? Então, é preciso encontrá-lo.


Da mesma forma, embora diferente, toda música tem um ritmo. Um nota encontra outra e outra e o ritmo se dá. Para Paulo Caruso, “a música é o desenho pra cego. Ela tem uma outra linguagem, uma outra capacidade de informar a respeito dos acordes e da sonoridade."


Quando você une as duas coisas, desenho e música, isso funciona como uma espécie de terapia. É uma combinação de arte que vale a pena cultivar.

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